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22 de mai. de 2008


essa é boa



22 de abr. de 2008

essa noite antes de dormir

Essa noite antes de dormir pedi a Deus um filho;
Em meu sonho Deus me disse:
Voçê filho meu, é um bom filho?
Voçê filho meu, é um bom padrinho?
Voçê filho meu, é um bom marido?
Voçê filho meu, é bom com o próximo?
Voçê filho meu, é bom com os animais?
Voçê filho meu, é bom com a natureza?
Disse que sim, a todas as suas perguntas.
Ele apenas sorriu,
Agora sim compreendo,
não peça,
pois antes de pedir você tem que se doar,
sem dar não recebe,
e se der pensando em receber,
nunca terá,
então antes de pedir,
pense :
será que sou merecedor de ter filhos;

meus passos

se todos passarem, por onde passei, nunca mais passarão,
pois uma vez passado por onde passam os de caminhos tortuosos,
os passos ficam descompassados,
tudo que seja do passado,
não vale apena caminhar,
apenas se for para caminhar descalso,
para sentir os espinhos que voçê deixou...

8 de abr. de 2008

santa catarina fieschi adorno

Santa Catarina de Gênova
No século XV, os partidos: guelfi e ghibellini eram os dominantes em Gênova, alternando-se no governo da cidade, por meio de lutas sangrentas. Mas quando Catarina Fieschi nasceu, no ano de 1447, as famílias da nobreza que pertenciam à essas facções políticas, já conviviam em paz, que era mantida pelos casamentos acordados entre si. Ela também teve de se submeter à essa situação, pois, seus pais: Tiago e Francisca, fidalgos do guelfi, a deram em casamento ao jovem Juliano, da aristocrata família Adorno, do ghibellini.A união foi chamada de bizarra. Juliano era muito rico, mas irresponsável, desregrado, jogador e de caráter duvidoso. Enquanto Catarina, com apenas dezesseis anos, era religiosa, sensível e muito caridosa, que ao invés de se casar desejava poder ter seguido a vida religiosa como sua irmã Limbânia o fizera.Ela viveu sob a influencia negativa do marido, divida entre as futilidades da corte e as obras de caridade. Um verdadeiro conflito entre os pecados e o remorso. Aos vinte e seis anos de idade, depois de visitar a irmã Limbânia no mosteiro, quando tudo lhe parecia perdido, sem solução e salvação, Catarina resolveu viver no seguimento de Jesus, para se dedicar aos pobres e aos doentes.Sua conversão foi tão sincera, radical e transparente que Juliano se converteu também. Colocando todo seu patrimônio à disposição dos necessitados e deixando os palácios suntuosos, os dois ingressaram na Ordem terceira dos franciscanos e foram morar no hospital de Pammatone. Nessa época, devido às freqüentes invasões de conquistadores, os soldados haviam trazido a sífilis e a peste, que se tornaram epidemias crônicas, atingindo toda a população, rica e pobre. Eles passaram a cuidar desses doentes.Catarina realizou o seu desejo de renovação espiritual praticando a caridade entre os mais contaminados e desenganados. Juliano depois de alguns anos morreu, em 1497. Ela continuou cada vez mais despojada de tudo, servindo à Deus na total entrega aos pobres mais doentes e abandonados.Ao seu redor se juntou um grupo de seguidores entre os quais o humanista genovês Heitor Vernazza. Ela à todos dizia: "Não se encontra caminho mais breve, nem melhor, nem mais seguro para a nossa salvação do que esta nupcial e doce veste da caridade". Enquanto isso a fama de sua santidade corria entre os fiéis.Catarina nessa íntima comunhão com Deus foi premiada com dons especiais da profecia, conselho e cura. Em 1507, com o físico enfraquecido e pelo constante contato com os mais contaminados, adoeceu e nunca mais se recuperou. Morreu no dia 15 de setembro de 1510.Logo o seu culto se propagou, sendo confirmado pelo Papa Clemente XII em 1737, quando canonizou Santa Catarina Fieschi Adorno, mais conhecida como Santa Catarina de Gênova. Ela é festejada pela diocese de Gênova no dia 12 de setembro. Sua memória litúrgica é celebrada no dia 22 de maio.

anchieta é quem mesmo?

O texto abaixo é reproduzido da enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, publicada pela editora Abril Cultural, da capital paulista, em maio de 1969, volume I.
Note-se que o ano do nascimento de Anchieta é controverso: a maioria dos autores adota a data de 19 de março de 1534, mas o cronista português Padre Simão de Vasconcelos (1597-1671) afirma que Anchieta nasceu exatamente um ano antes, em 1533, que é a data seguida no texto abaixo reproduzido:
Anchieta - 1533-1597
Um bando de araras corta a mata com suas cores e seus gritos; dois macaquinhos enfurecidos guincham em luta; um grupo de homens volta da pescaria, mas nada consegue perturbar aquele grupo de meninos índios, uns cinqüenta, em volta da batina negra de José de Anchieta. No ar há cheiro de tempestade.
Os garotos estão com os olhos presos a um tablado enfeitado de folhas de bananeira. Lá, três de seus companheiros representam uma cena de conversão: um, de blusa branca, é o Bem; outro, de blusa vermelha, é o Mal; e o terceiro, de blusa azul, puxado ora por um, ora por outro, é o jovem a dar os primeiros passos no caminho da conversão.
Nem os relâmpagos que riscam o céu os intimidam; nem os trovões com seus estrondos os assustam; nem a ameaça de chuva grossa os amendronta. Eles estão todos muito interessados, fazendo teatro, e o espetáculo não pode parar.
O Bem puxa de cá, o Mal puxa de lá. O indiozinho de azul parece que vai ceder às tentações do pecado, mas ainda resiste. E ouve o que lhe diz o garoto de branco, que fala do céu e dos santos, e das maravilhas da virtude. O Bem vence. O jovem, antes indeciso, abraça-o. O menino de vermelho finge raiva e grita.
Chega, então, o clímax: entre palmas e gritos agudos dos assistentes, o Bem derruba o Mal e conquista o jovem para Cristo. O Mal foge para o mato e, previdente, volta sem a blusa vermelha, sua marca. Anchieta, sorridente, abraça os pequenos atores. Seu teatrinho é um sucesso. Os indiozinhos pedem bis, ele promete:
- Amanhã tem mais.
Aquele homem era baixo, moreno, muito magro e meio torto, por causa de um desvio na coluna. Tinha a testa larga, nariz comprido, pouca barba e os olhos meio azulados. Em suas andanças, caminhava sempre descalço, a barra da batina arregaçada. E andou grande parte do Brasil: professor, catequista, poeta, lingüista, teatrólogo, médico, cozinheiro, sapateiro, padre, diretor de colégio, pregador, confessor, provincial, diplomata e fundador de cidades.
Anchieta veio para o Brasil em 1553, na frota que trouxe o segundo Governador Geral, Dom Duarte da Costa. Era, então, apenas noviço da Companhia de Jesus, um moço de dezenove anos, Irmão José de Anchieta. Nos 65 dias de travessia, cozinhava e ensinava catecismo para os marinheiros. Alegre e amável, não tinha, entretanto, nenhuma marca especial que deixasse entrever nem o pioneiro, nem o apóstolo. Mas era ativo, de espírito forte.
Ativo como os pioneiros, de espírito forte como os apóstolos, José de Anchieta é uma das figuras mais constantes nos acontecimentos históricos da segunda metade do século XVI. Presente na fundação de São Paulo, presente na expulsão dos franceses do Rio, presente na pacificação dos índios, ora estava no litoral paulista, ora no do Espirito Santo, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, em toda parte.

Casa em Tenerife onde José de Anchieta nasceu e passou seus primeiros anosImagem: enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, Ed. Abril, S.Paulo/SP, 1969, vol. I
Um poeta, o "Canário de Coimbra" - José de Anchieta nasceu a 19 de março de 1533, em San Cristóbal de La Laguna, na ilha de Tenerife, arquipélago as Canárias, pertencente à Espanha. Era o terceiro filho do segundo casamento de Dona Mência Dias de Clavijo Llerena, descendente dos conquistadores de Tenerife.
Seu pai, João Lopez de Anchieta, um fidago basco originário do vale da Urrestilha, na Espanha, refugiara-se nas Canárias, em 1522, depois de participar de uma rebelião, pelo que fora condenado à morte. Mas, graças à interferência do Capitão Inácio de Loyola, seu amigo, consegue ser anistiado e vai tentar vida nova em Tenerife.
Na ilha, João Lopez de Anchieta, em uns poucos anos, conseguiu alguma posição e fortuna e se fez respeitado e estimado. E assim conheceu Dona Mência, a viúva com quem se casou.
Entre os cuidados de Dona Mência e de João Lopez, José de Anchieta teve, ao lado dos irmãos, uma infância protegida. Segundo o costume da época, aprende as primeiras letras ainda em casa. E só depois é que possivelmente freqüenta a escola dos dominicanos, bem próxima à sua moradia, onde recebe os primeiros conhecimentos de gramática latina.
Já tem catorze anos, quando, em companhia de Pedro Nuñez, seu irmão mais velho, vai a Portugal para continuar os estudos. Lá, matricula-se no Real Colégio de Artes, onde estuda humanidades e filosofia. E logo se distingue pela facilidade com que faz versos em latim, o que lhe vale mesmo o apelido de "Canário de Coimbra".
Da religiosidade de sua família e do seu misticismo extrai a vocação de sacerdote, que se aviva quando trava conhecimento com a Companhia de Jesus, ordem religiosa fundada pelo mesmo Inácio de Loyola que salvara seu pai da pena de morte.
Corre o ano de 1550 e o jovem José de Anchieta se candidata ao Colégio da Companhia de Jesus, em Coimbra.
Com dezessete anos de idade, em 1551, José de Anchieta é recebido como noviço. E passa a ajudar de cinco a dez missas todos os dias, dividindo o seu tempo entre a meditação, a oração e o estudo de retórica e filosofia.
O ritmo intenso da vida no colégio lhe abala a saúde. Um ano depois está doente: uma violenta dor nas costas que aumenta com o tempo. É um moço de dezoito anos. Mas a doença o faz velho, a coluna vertebral, quase um S, obriga-o a usar faixas que não conseguem disfarçar o defeito.
Teme, então, ter que deixar tudo: o estudo, a Companhia, a vocação. Mas vai se agüentando, com suas costas encurvadas, e até é capaz de brincar com a própria desgraça:
- A natureza me preparou para carregar fardos.
1553, um alvoroço no colégio: alguns vão ser escolhidos para as missões no Brasil. Anchieta é alegremente surpreendido com a indicação do seu nome. Aceita, e é entre surpreso e alegre que vive os 65 dias da longa viagem. Enquanto cozinha ou descansa das aulas de catecismo, o moço sonha com o Brasil, terra de que ouvia falar desde sua admissão na Companhia de Jesus.

Coimbra, no tempo em que Anchieta lá estudouImagem: enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, Ed. Abril, S.Paulo/SP, 1969, vol. I(Reprodução de Civitatis Orbis Terrarum, vol. V, de Hoefnegel, Biblioteca Municipal de S.Paulo)
A difícil tarefa dos jesuítas - Os primeiros jesuítas tinham vindo para o Brasil em 1549, e Anchieta aprendera que eram importantes os dias em que chegavam cartas do Brasil, com notícias dos missionários, da conversão de índios, de guerras entre tribos e dos primeiros sucessos da colonização daquele mundo novo.
Do descobrimento, em 1500, até o estabelecimento do primeiro Governo Geral, em 1549, o Brasil viveu meio esquecido e meio abandonado pela corte portuguesa, que vivia embalada pelo sonho de fortuna representado pela exploração da Índia.
Nessa primeira metade do século, só se conhecia estreita faixa do imenso litoral onde foram estabelecidas as primeiras povoações. Entre 1532 e 1549 surgiram pequenos núcleos de população na Bahia, Espírito Santo, São Vicente e Pernambuco, vivendo de uma agricultura de subsistência e de uma incipiente produção de cana-de-açúcar, resultado do trabalho de índios aprisionados.
Isso era tudo, quando, quase na metade do século, Dom João III, acordando do seu sonho com as Índias e alarmado com as ameaças estrangeiras de ocupar o Brasil, passa a se preocupar com a Colônia e decide enviar um governador geral para verificar a administração e organizar a defesa, prestando auxílio às capitanias que antes viviam isoladas.
Tomé de Sousa é nomeado, e com ele vêm os primeiros jesuítas que, nem bem chegados, dedicam-se de corpo e alma ao trabalho de educação dos filhos dos colonos e conversão dos índios.
Esse primeiro grupo de jesuítas traz como chefe o Padre Manuel da Nóbrega e é composto dos padres Leonardo Nunes, João de Aspilcueta Navarro e Antônio Pires, além dos irmãos Vicente Rodrigues e Diogo Jácome. Segundo carta de Manuel da Nóbrega, os mil expedicionários de Tomé de Sousa não encontraram mais do que uns quarenta ou cinqüenta moradores na Bahia.
O Padre Leonardo Nunes e o Irmão Diogo Jácome são imediatamente enviados às aldeias de Ilhéus e Porto Seguro, em missão de catequese. Depois, o Irmão Vicente Rodrigues vai substituir o Padre Leonardo Nunes, que segue para São Vicente.
Apóstolos para o novo mundo - É o início da catequese. Nem um segundo grupo de jesuítas, que chega de reforço no ano seguinte, permite a execução do programa de Nóbrega, um homem disposto a estender a ação missionária a toda a gente.
O apostolado dos jesuítas não era fácil. Os brancos que viviam na Colônia, reduzida minoria diante dos índios, em muitos lugares se deixaram absorver pelos usos da terra, afastando-se dos costumes cristãos. E, além disso, havia um clima de guerra, com a franca revolta dos índios contra as tentativas de os fazerem escravos.
A dificuldade do trabalho e a amplidão dos projetos forçam o Padre Manuel da Nóbrega a insistir em cartas aos seus superiores de Portugal: quer novos padres e irmãos para levar avante seus propósitos. E insiste com o Provincial Simão Rodrigues, ressaltando que não havia nem muita necessidade de seleção: que mandasse para o Brasil os "fracos de engenho" e os "doentes do corpo".
Doente do corpo, José de Anchieta foi um dos escolhidos. Seu grupo veio chefiado pelo Pare Luís de Grã, ex-reitor do Colégio de Coimbra da Companhia de Jesus.
No caminho de São Vicente, um desastre - A 8 de maio de 1553, na esquadra do segundo Governador Geral, Duarte da Costa, parte essa terceria leva de jesuítas. A viagem se prolonga até 13 de julho, mas se faz calma e sem acidentes. O Irmão José de Anchieta, apesar da doença, parece disposto, mostrando seu entusiasmo. Já na viagem deixava entrever o missionário que seria, adaptando-se a todo trabalho: cozinhava, pregava, planejava. Algumas semanas após a chegada, Manuel da Nóbrega, provincial jesuíta do Brasil, distribui os padres pelos colégios que já começam a se espalhar pela terra. Com o Padre Leonardo Nunes, que os viera esperar, um grupo seguiu para o Sul, em direção a São Vicente. Nele, Anchieta.

Primitivo barracão de taipa que serviu como origem da cidade de São Paulo, em 21/1/1554Imagem: enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, Ed. Abril, S.Paulo/SP, 1969, vol. I
Uma choupana com o nome de São Paulo - Leonardo Nunes e seu grupo seguiram em dois naviozinhos que rumavam para São Vicente. Na altura do Rio Caravelas, uma forte tempestade desgovernou os barcos. Um deles, o que levava os jesuítas, aproximou-se do litoral. Ao tentar se afastar da terra, a tripulação foi surpreendida: o navio roçou o fundo, o leme saltou e um choque mais forte confirmou o encalhe. Muitos dos viajantes ficaram aterrorizados. É o Padre Lourenço Brás, um dos presentes, quem conta:
"Começou a grita no navio e nos pusemos todos a rezar uma ladainha e a chorar nossos pecados. E saímos com as relíquias que ali trazíamos. Quis Nosso Senhor que foi o navio resvalando um pouco, até que deu em quatro braças de água, o qual quantos ali vinham tiveram por milagre. Trataram logo de lançar âncora e arriaram o batel fora, indo observar por onde derivava a corrente. E acharam logo grande profundidade, menos onde nós nos achávamos, e que dali não poderíamos sair senão por uma boca estreita. Ordenaram então que eu recolocasse o leme. E nisto se fechou a noite e ficamos ali para sair pela manhã. E quando já parecia ser uma hora da noite, sobrevém uma fortíssima tormenta de vento contrário."
E continua a descrever a cena: "Sai a esse tempo o piloto fora, que estava debaixo da coberta repousando (e a gente a gritar e a dizer que estávamos mortos), e tomou ele mesmo um machado e cortou os mastros, enquanto outros sustentavam a amarra. E todos gritando. E ao redor de nós rebentavam os marouços..."
Náufrago por dez dias - Só na manhã seguinte os viajantes conseguiram chegar em terra. Nas proximidades, destruído, estava o outro navio. Não tiveram outra alternativa senão ficar, por cerca de dez dias, entre os índios, alimentando-se de abóboras e de farinha.
Anchieta convivia com os índios pela primeira vez. Encontrou as mangabas, que achou parecidas com as sorvas de Portugal; e as pitangas, que lhe lembraram amoras. Foram dias duros, à espera de que com os restos do navio destruído se reparasse o outro barco. E, com o naviozinho remendado, seguiram para São Vicente, onde chegaram às vésperas do Natal.
A ação dos jesuítas se estendia de São Vicente aos Campos de Piratininga, que o Padre Leonardo Nunes já visitara e onde iniciara a catequese das principais tribos.
Naquele mesmo ano de 1553, por não querer a penetração no território e desejoso de concentrar suas atenções no litoral, Tomé de Sousa mandou reunir no planalto piratiningano os portugueses que já começavam a afundar interior adentro.
Os projetos de Manuel da Nóbrega - Nessa ocasião, como em outras, foi de grande utilidade, tanto para o governo quanto para os jesuítas, a ação de um português chamado João Ramalho, possivelmente um náufrago, que morava no lugar há muitos anos e era casado com a índia Bartira, filha do cacique Tibiriçá. Com a ajuda de Ramalho, fundou-se Santo André da Borda do Campo.
Entre os projetos do Padre Manuel da Nóbrega, estava o de alcançar o Paraguai e catequizar os índios carijós. Para lá chegar, precisava de uma base no planalto e por isso ordenou a construção de um barracão para abrigo dos padres da Companhia. E, nos primeiros dias de 1554, um grupo de religiosos, entre os quais Anchieta, sobe a serra do Mar rumo ao planalto, onde vão se instalar.
É nessa dura viagem a pé que o Irmão José de Anchieta tem o seu primeiro contato com a floresta tropical. A trilha aberta pelos tupis era tortuosa e Anchieta, que tão bem viria a conhecer a rudeza desses caminhos, chegou a se espantar com as densas matas.

Fundação de São Paulo, tela de Oscar Pereira da Silva, acervo do Museu PaulistaFoto-reprodução: Rômulo Fialdini, em História do Brasil, ed. Folha de São Paulo, 1997, S.Paulo/SP
Nasce uma cidade - O preparo do barracão do planalto, junto a uma aldeia de índios, deu-se no dia 24 de janeiro. É o próprio Anchieta, em carta, quem conta o que aconteceu:
"A 25 de janeiro do Ano do Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira missa, no dia da conversão do Apóstolo São Paulo e, por isso, a ele dedicamos nossa casa".
Nascia a cidade de São Paulo. Seus fundadores, sob a inspiração de Manuel da Nóbrega, haviam sido os treze jesuítas chegados de São Vicente. O grupo fundador, chefiado pelo Padre Manuel de Paiva, era formado, além de Anchieta, por Pero Correia, Manuel de Chaves, Gregório Serrrão, Afonso Brás, Diogo Jácome, Leonardo do Vale, Gaspar Lourenço, Vicente Rodrigues, Lourenço Brás, João Gonçalves e Antonio Blasquez.
Mal haviam instalado o barracão do colégio, imediatamente passaram ao trabalho de catequese, como nos conta Anchieta:
"Nesta aldeia, 130 de todo sexo foram chamados para o catequismo e 36 para o batismo, os quais são todos os dias instruídos na doutrina, repetindo orações em português e na sua própria língua".
Os primeiros tempos foram difíceis. O barracão inicial servia de dormitório, enfermaria, escola, refeitório, cozinha e até capela. Anchieta mesmo retrata a situação, após alguns meses:
"Este aperto era ajuda contra o frio que na terra é grande, com muitas geadas. As camas são redes, que os índios costuram; os cobertores, o fogo que os aquenta, para o qual os irmãos, acabada a lição da tarde, vão, por lenha, ao mato e a trazem às costas para passar a noite; o vestido é mui pobre, de algodão, sem calças, nem sapatos. Para a mesa usavam algum tampo de folhas de banana em lugar de guardanapos; que bem se escusavam toalhas, onde por vezes falta o comer; o qual não tinham donde lhes viesse, se não dos índios, que lhes dão alguma esmola de farinha e às vezes algum peixinho de rio e caça do mato. Fazem alpercatas de cardos bravos, que lhes servem de sapatos; aprendem a sangradores, barbeiros e todos os mais modos e ofícios que podem ser de préstimo a todos os próximos neste desterro do mundo".
Uns moços bem atrevidos - Em redor do colégio dos padres foi-se formando a nova povoação. Junto do primeiro barracão surgem outros, onde são instaladas oficinas de carpitaria e sapataria, tudo de pau-a-pique e sapé.
Por ser o mais adiantado nos estudos, Anchieta desde logo foi designado para ensinar gramática latina aos seus companheiros e aos meninos mais estudiosos do colégio. E o jovem irmão faz logo uma triagem entre os alunos, separando-os em três turmas, de acordo com o que já sabiam. Inteiramente entregue ao trabalho das suas três classes, lutando contra a falta de livros, Anchieta passava horas inteiras copiando em cadernos o que queria ensinar aos estudantes, dando-lhes por escrito as lições.
Enquanto isso, os índios iam aprendendo catecismo e se alfabetizando. Pero Correia, um dos inhtegrantes do grupo, é quem descreve:
"Temos agora um lugar de indios convertidos, dez léguas pela terra adentro, onde temos igreja e estão sempre dois padres e muitos irmãos. Todos os dias da semana têm doutrina duas vezes na igreja e no mesmo lugar há escolas de meninos. Um irmão tem cuidado de ensiná-los a ler e a escrever, e alguns deles a cantar; e quando algum é preguiçoso e não quer ir à escola, o irmão que tem o encargo deles o manda buscar pelos outros, os quais o trazem preso e o tomam ás costas com muita alegria. Os seus pais e suas mães folgam muito com isso; e são alguns destes moços tão vivos e tão bons e tão atrevidos que quebram as talhas cheias de vinho (cauim) aos seus, para que não bebam. Vai a coisa muito bem principiada".
Com tanto trabalho, as costas doentes, o corpo franzino, Anchieta poderia ter desistido. Mas é ele mesmo quem revela a força do seu ânimo:
"Até agora tenho estado em Piratininga. Ocupo-me em ensinar gramática em três classes diferentes. E, às vezes, estando eu dormindo, me vêm a despertar para fazer-me perguntas; e em tudo isto parece que saro; e assim é, porque, em fazendo conta que não estava enfermo, comecei a estar são; e podeis ver minha disposição pelas cartas que escrevo, as quais parecia impossível escrever em Coimbra".
A nova aldeia faz rápidos progressos - O Colégio de São Paulo ia crescendo, com os jesuítas transformados em construtores e carpinteiros. Índios vinham do sertão atraídos pela novidade; colonos portugueses foram se integrando ao novo núcleo. Logo se fechou o Colégio de São Vicente, cujos professores e alunos foram transferidos para São Paulo, aumentando a população da vila que ia aos poucos progredindo.
Ensinando às crianças índias os princípios da fé cristã, Anchieta e seus companheiros sentiam que esse era o caminho da conversão das tribos. Muito mais curiosas, vivas e interessadas que os adultos, as crianças aprendiam tudo com grande facilidade e, além disso, por vezes ainda eram capazes de levar os ensinamentos aos mais velhos.
As aulas de catecismo, leitura, escrita e canto eram movimentadas. E a vida do colégio, intensa. As construções de pau-a-pique aumentavam, já se formava a primeira rua, havia até uma nova igreja de taipa.
Durante esses anos, Anchieta aprendeu a língua tupi, que usaria para o resto da vida. Mais tarde, seus conhecimentos permitiriam que escrevesse a Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil, que viria a ser usada em todas as missões jesuíticas do Brasil.
O crescimento do Colégio de São Paulo passou a exigir cada vez maiores contatos com o litoral, por onde vinham mercadorias, víveres e notícias da Metrópole. Para facilitar a ligação do planalto com São Vicente, jesuítas, índios e colonos melhoraram o caminho, alargando a antiga trilha dos tupis.
Na época das chuvas, caíam árvores e barreiras, o caminho ficava intransitável e as aulas tinham que ser suspensas para que professores e alunos fossem desobstruir a serra.
A vida no planalto seguia neste ritmo, só alterado devido à presença dos franceses no litoral brasileiro.
Uma ameaça nova: os franceses - Em 1555, a baía da Guanabara se tornara um reduto francês. Lá se instalara, com seus comandados, o almirante Nicolau Durand de Villegagnon, que conseguira uma aliança com os índios da região, os tamoios, inimigos tradicionais dos tupiniquins. As rotas portuguesas pelo litoral ficam sob constante ameaça e, durante cinco anos, nada se fêz contra os franceses.
É Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil, quem, em 1560, se dispõe a combater o inimigo. E, ao lado das primeiras tentativas para desalojar o invasor, intima a população da vila de Santo André a se unir ao aldeamento de São Paulo, elevado então à condição de vila. É uma tentativa de reforçar a defesa do planalto diante das ameaças dos tamoios, estimulados pelos franceses.
Não fora difícil aos franceses conquistar os tamoios, homens altivos que há tempos lutavam contra portugueses que pretendiam escravizá-los. E no começo da década de 60 estremecia o planalto diante das ameças dos tamoios, quando algumas tirbos tupiniquins, dos arredores de São Paulo, unem-se a eles.
As coisas ficaram difíceis a ponto de obrigar até a transferência dos jesuítas e seu colégio para São Vicente. São Paulo já era uma região cobiçada, onde se assentavam muitas hortas, pomares, lavouras de mandioca, milho, trigo e alguma cana.
A 3 de julho de 1562, um antigo aluno do colégio chega às carreiras para contar que a vila ia ser atacada. Dado o alarma, João Ramalho, nomeado capitão pelo conselho da vila, assume o comando; ajudado por Tibiriçá, seu sogro e cacique tupiniquim, fica com toda a responsabilidade de defesa da vila e do colégio. Tribos das vizinhanças foram chamadas para ajudar, assim como muitos colonos do litoral. Com reforços de Santos e São Vicente, acorreu outro pioneiro, Brás Cubas. A defesa estava preparada.
O ataque veio na manhã de 10 de julho. Milhares de inimigos, todos pintados e enfeitados de penas, fazendo uma barulheira infernal. As lutas foram terríveis, com mortos e feridos de ambos os lados. Mas os atacantes não conseguiram tomar a vila e se retiraram.
Mesmo assim resolveu-se construir fossos e muros e manter vigilância permanente para evitar ataques de surpresa.
Por todo o fim de 1562, e começo de 1563, os colonos revidam. Há muitas notícias de ataques a tabas e de perseguições aos indígenas. A esta altura, os franceses, que em 1560 haviam sido derrotados pelas dez naus comandadas por Mem de Sá, reassumem suas posições na baía da Guanabara, animados com o regresso do governador-geral à Bahia.
A presença dos franceses, aliada aos saque que colonos faziam às aldeias dos índios, acabou por estimular uma aliança entre as tribos de Bertioga a Cabo Frio, que reunia também tribos do interior e do vale do Paraíba: era a Confederação dos Tamoios. As investidas dos confederados se multiplicam. É quando intervém a experiência do Padre Manuel da Nóbrega, que desde 1561 se encontrava em São Vicente, vindo da Bahia.
Nóbrega, inimigo da escravização do índio, sente desde logo que há razões de justiça ao lado da confederação das tribos. E que só uma missão de paz poderá aplacá-la. Decide, pois, ir em pessoa tentar a paz. Para a missão, convida Anchieta.

Anchieta escreve o poema à Virgem nas areias de Iperoig(de Cândido Portinari, óleo sobre madeira, 0,56 x 0,46, acervo do Banco Itaú)Imagem: Grande Enciclopédia Larousse Cultural, Ed.Nova Cultural Ltda., S.Paulo/SP, 1998, vol. 2
Missão de paz junto aos tamoios - Os dois pacificadores partem de São Vicente em 21 de abril de 1563, no navio de José Adorno, um genovês, que morava na vila. E rumam para Iperoig. Ao se aproximarem de seu destino, Nóbrega e Anchieta são certados pelos tamoios, que se mostram hostis. Mas Anchieta, no mais puro tupi, os saúda com promessas de paz e de amizade.
As palavras de Anchieta convencem os índios. E eles os acompanham até a praia, onde Caoquira, um chefe tamoio, os hospeda em sua própria casa. O navio regressa a São Vicente, mas o genovês Adorno fica com os dois jesuítas.
Imediatamente se iniciaram as conversações de paz, com Anchieta servindo de intérprete, pois Nóbrega não flava a língua dos índios. Antes de mais nada, Caoquira, como porta-voz de seu povo, enumerou todas as queixas da sua tribo contra os portugueses. Contou e tornou a contar, durante dias e dias, todos os feitos dos bravos guerreiros tamoios. Glorificou os antepassados, enalteceu os companheiros vivos.
Tudo isso, o rosário de queixas e a apologia dos companheiros vivos e mortos, fazia parte dos costumes indígenas. A Nóbrega e Anchieta cabia apenas escutar.
Ao mesmo tempo, Caoquira mandara emissários chamarem todos os chefes confederados para um encontro com os jesuítas. Enquanto ouvem e esperam, os dois jesuítas missionários conseguem sensibilizar os índios que os hospedam. Armam até uma capela. Ali, ajudado por Anchieta e todo paramentado, Nóbrega celebra missa todos os dias. Os índios se encantam com a beleza da cerimônia. Após cada missa, Anchieta explica em tupi a doutrina da Igreja. E com muito barulho anda em volta dos índios, bate o pé, gesticula e faz pausas nos momentos mais dramáticos de suas falas. Cunhambebe e Pindobuçu, dois caciques, já haviam chegado. E com suas tribos inteiras também vinham para a missa.
Logo Anchieta começa a ensinar às crianças os hinos religiosos que compusera em tupi. A cantoria faz a criançada muito feliz e atrai os adultos, que vão ouvir os missionários.
Quando melhor iam as coisas, surge perigosa ameaça na pessoa do cacique Aimberê, que logo ao chegar convoca um conselho de caciques, do qual os missionários não tiveram possibilidade de participar.
No conselho, Aimberê criticou seua aliados por terem acolhido os jesuítas. Acreditava ser impossível um acordo com os colonos, e queria evitar que se caísse naquilo que lhe parecia mais um engano. Matar Nóbrega e Anchieta e partir para o massacre final dos portugueses era a sua solução. No entanto, outros caciques tinham uma posição mais moderada e, afinal, em nome de todos, Aimberê leva a Nóbrega e Anchieta uma proposta: só aceitariam as conversações de paz se os portugueses lhes entregassem os três caciques de São Vicente que, por serem inimigos dos tamoios, deveriam ser sacrificados.
O mais calmamente possível, Anchieta tenta mostrar a inviabilidade da proposta. E a situação se agrava. Aimberê não cede. Nem os jesuítas. É quando Pindobuçu, mais velho e ponderado que Aimberê, intervém, conciliador. Mas nada vai conseguir. Nóbrega procura ganhar tempo: propõe que se consulte as autoridades de São Vicente. O próprio Aimberê se oferece como emissário. E segue viagem, com José Adorno, levando carta em que Nóbrega recomenda duas coisas às autoridades: que o tratamento dado a Aimberê fosse o melhor possível e que a proposta de entregar os índios amigos, naturalmente, não deveria merecer cogitação.
Aimberê e sua comitiva são recebidos em São Vicente com todas as honras. E seguem-se conversações por semanas a fio.
Enquanto Aimberê negociava em São Vicente, Nóbrega e Anchieta continuavam em Iperoig, onde os índios se dividiam em pró e contra a paz. Certo dia, estando os dois na praia, aproximam-se algumas canoas com índios comandados pelo cacique Paranapuçu. Traziam a intenção de matar os religiosos e, com gritos irados, anunciam seu objetivo.
Nóbrega e Anchieta, sem outra defesa, apelam para as pernas. E correm o quanto podem até um riacho próximo. Nòbrega, bem mais velho, não agüenta a carreira. E Anchieta tem que ajudá-lo. No meio do riozinho, um tombo desastrado dá um banho no provincial. Anchieta auxilia-o, carrega-o nas costas e, com os perseguidores nos calcanhares, vão se refugiar na casa de Pindobuçu. Mas o amigo Pindobuçu não está, os índios já vêm chegando com a sua ameaça. Nóbrega e Anchieta se põem de joelhos e começam a rezar.
Chegados à cabana de Pindobuçu, os índios deparam com os dois jesuítas abraçados, rezando em voz alta. E se espantam. Hesitam. Anchieta aproveita-se do momento e toma a iniciativa. Começa a pregar em tupi, aos gritos, até que os assaltantes, entre intimidados e surpresos pela cena que não compreendem, deixam as armas e não querem mais matar.
Como nada se resolvesse em São Vicente nas intermináveis conversações com Aimberê, Nóbrega decide voltar sozinho, deixando Anchieta em Iperoig, pois o retorno de ambos acabaria de vez com as conversações e esperanças de paz.
Iperoig: nas areias nasce um poema - Sem a companhia de Nóbrega, Anchieta passa a enfrentar solitário os problemas da convivência com os índios, cercado de zombarias ao recusar as moças que lhe ofereciam como prova de amizade. A queixa é sua:
"Estou tão mal acompanhado, entre tantas ocasiões de pecado e morte, cercado de bárbaros, nos quais a natureza não conhecia pejo e a honestidade não era conhecida".
Volta e meia surgiam perigos, como este: um cacique o ameaçou de morte, culpando-o ela ausência de caça nas armadilhas; Anchieta mandou, então, que voltasse a examinar as armadilhas e o cacique e seus índios as encontraram carregadas de caça. Um dia, há um perigo mais grave, com a chegada de um mensageiro que traz a notícia do assassínio, em São Vicente, de um dos integrantes da comitiva de Aimberê. Irados, os índios chegam a decidir a morte de Anchieta, quando, providencialmente, surge das matas, mais vivo que nunca, o tal índio sumido. O suposto assassinado havia apenas fugido.
Depois disso, Cunhambebe resolve que o missionário deveria voltar a São Vicente para evitar futuras discórdias. É o próprio cacique quem o conduz de regresso. Em São Vicente são recebidos com grandes festas. Na sua longa missão de sete meses entre os índios, os jesuítas tinham conseguido restaurar a paz, pelo menos com as tribos cujos chefes foram a Iperoig, para onde voltam Cunhambebe e Aimberê.
Foi nas longas semanas de Iperoig, nas intermináveis horas passadas na praia, que Anchieta, com seu bordão, escreveu na areia o poema De Beata Virgine Dei Matre Maria (Da Virgem Santa Maria Mãe de Deus). Logo que se recolheu ao Colégio de São Vicente, Anchieta tratou de passá-lo para o papel: eram, ao todo, 4.172 versos em latim, rabiscados na praia e decorados um a um.

Com o crescimento de São Paulo, surgiram as casas e a antiga igreja matriz (Sé de 1588)Imagem: enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, Ed. Abril, S.Paulo/SP, 1969, vol. I
Guerra do Rio de Janeiro - A paz com os tamoios, porém, não foi durável. O poder de persuasão dos jesuítas não podia atingir senão as tribos mais próximas. A Confederação dos Tamoios voltou a se reagrupar e houve novas escaramuças, até que no ano seguinte, 1564, uma esquadra comandada por Estácio de Sá, sobrinho do Governador Geral Mem de Sá, chega a Santos.
Estácio, dias antes, tentara desembarcar na baía da Guanabara e fora duramente repelido pelos tamoios. Tão numerosos e decididos eram os índios que Estácio não pudera enfrentar e desistira de aportar no Rio. Na capitania de São Vicente desejava obter reforços.
Nóbrega e Anchieta, influentes em toda a região, conseguem recrutar muita gente para reforçar a armada de Estácio. Em 20 de janeiro de 1565, a esquadra de Estácio parte para o Rio, onde chega no começo de março. E com ela, no comando de nove canoas de índios e de mamelucos, lá estavam o Irmão José de Anchieta e o Padre Gonçalo de Oliveira, aos quais se uniram mais índios vindos do Espírito Santo.
Junto ao Pão de Açúcar, ergueram fortificações e fizeram fossos. Gritos, rufar de tambores e cânticos de guerra prenunciam a batalha. O mar em redor se cobre de tamoios que, encorajados pelos franceses, vêm para o ataque. A 6 de março ocorre a primeira batalha: a vitória é dos tamoios e dos franceses. Dias depois, nova luta: dessa vez a vitória é dos portugueses. Anchieta, a esta altura, é enfermeiro de campanha. Em terra e no mar os combates vão se desenrolando por dias, semanas e meses.
Já no início de 1566, o Irmão José de Anchieta parte para Salvador com a missão de levar a Mem de Sá um relato da situação. Para o religioso, entretanto, a viagem encerra um significado ainda maior. Anchieta vai aproveitar a oportunidade para se ordenar sacerdote. Após longos preparativos e depois de um retiro, é ordenado em agosto, por Dom Pedro Leitão, bistpo de todo o Brasil, seu antigo colega de estudos em Coimbra. E é ali, na Bahia, aos trinta anos de idade, que Anchieta reza a sua primeira missa, ele que na sua humildade a si se referia como o "pobre e inútil José".
Três meses depois, o Padre José de Anchieta está incorporado à esquadra preparada por Mem de Sá para auxiliar seu sobrinho Estácio na conquista definitiva do Rio. Todas as forças e recursos estão mobilizados. Seguem, também, com a esquadra que se desloca para o Sul, o Bispo Dom Pedro Leitão e o novo provincial dos jesuítas, Luís da Grã.
Chegam ao Rio em 18 de janeiro de 1567. Estácio e suas tropas recobram o ânimo com a vinda de Mem de Sá. Os combates se acirram até a vitória portuguesa, com os tamoios subjugados e os franceses expulsos. Para garantir a posse da terra, Mem de Sá estimula a implantação de um núcleo de povoamento bem fortificado: é São Sebastião do Rio de Janeiro que vai nascendo.
Nóbrega e Anchieta decidem voltar a São Vicente. Querem transferir o colégio para o Rio. As casas de Piratininga, São Vicente, Santos e Vitória permanecem sob jurisdição administrativa e eclesiástica de Nóbrega. No Rio, para onde vão - Nóbrega como reitor do colégio e Anchieta como auxiliar -, são recebidos em meados de 1567 por Mem de Sá, que ainda lá se encontrava, supervisionando a construção da cidade no Morro do Castelo.
O governador logo indicou gente para auxiliar na construção do colégio. Finalmente instalados, todo o trabalho administrativo ficou com Anchieta, que ainda encontrava tempo para se dedicar à catequese em São Lourenço, a atual Niterói.

A morte do padre Anchieta, em detalhe do quadro Glorificação de Anchieta, de Lucílio de Albuquerque, pertencente ao acervo do Museu da Cidade, em NiteróiImagem: enciclopédia Grandes Personagens da Nossa História, Ed. Abril, S.Paulo/SP, 1969, vol. I
Um homem que não pára - Em 1570, com a doença e morte do Padre Manuel da Nóbrega, Anchieta assume o cargo de reitor do colégio do Rio, onde permanece até 1573, quando é substituído pelo Padre Lourenço Brás. Nessa ocasião segue para a Bahia, em companhia do Padre Vicente Rodrigues.
Durante a viagem, no Espírito Santo, junto à foz do Rio Doce, um naufrágio os lança na praia. Os dois padres seguem então a pé para Vitória, onde chegam após 15 dias de marcha forçada. Em Vitória, erguem a igreja de São Tiago. Dali, após meses, partem para a Bahia, de onde Anchieta retorna ao Rio e reassume a reitoria do colégio, voltando assim ao seu trabalho predileto: catequese e aulas.
Em 1574, sempre inquieto, vai à capitania de São Vicente e inicia a catequese dos tapuias, ajudado por um índio que no passado salvara da morte. Junto com o Padre Manuel Viegas, Anchieta consegue estabelecer uma reunião de aldeamentos tapuias no lugar onde hoje está Guarulhos, perto de São Paulo, e entrega-se ao trabalho.
Três anos depois, em 1577, outro provincial, Inácio Tolosa, pede a Anchieta que o acompanhe até a Bahia. Tolosa queria nomeá-lo reitor do colégio da Bahia. Mas, uma carta vinda de Roma, assinada pelo padre-geral da Companhia, tem outro e mais importante desígnio: Anchieta é nomeado provincial do Brasil, em substituição ao próprio Inácio Tolosa. É o mais alto cargo da Companhia de Jesus na Colônia.
Com 43 anos de idade, dos quais 24 passados como religioso no Brasil, o Padre José de Anchieta assume o importante cargo. Agora é obrigado a visitar todas as casas jesuíticas do Brasil, missão que cumpre com alegria. Mesmo como provincial, continuou a fazer suas viagens a pé e descalço, despreocupado com a aparência e sem aceitar que o carregassem, como era costume na época.
Foi ao colégio de Olinda, em Pernambuco, de onde volta à Bahia, seguindo mais tarde para o Espírito Santo em visita a Reritiba. Depois, toma o caminho do Rio; a seguir Santos, São Vicente, Itanhaém e São Paulo.
Em São Paulo, entusiasma-se com o que vê: ao redor do primitivo barracão que conhecera há 25 anos, floresce a vila, com o colégio já instalado num grande casarão e muitas casas espalhadas em ruas bem traçadas.
Durante dez anos Anchieta não fez outra coisa senão viajar num tempo de maus e vagarosos navios e de difíceis caminhadas a pé. A doença que o acompanha desde a mocidade se agrava e, em 1584, doente e cansado, escreve ao padre-geral em Roma:
"Como a minha doença começou há muitos anos e agora, com a idade e os trabalhos, apertou mais, existe pouca esperança de saúde; e assim espero que o padre visitador me tirará o cargo da Província, se a morte não tiver cuidado de o fazer".
Só três anos depois, entretanto, é que consegue substituto. Seu sucessor, Marçal de Beliarte, querendo lhe dar maior conforto, pretende transferi-lo para o Rio. Mas Anchieta prefere suas aldeias de índios, prefere continuar seu trabalho humilde de catequese e vai para Reritiba, no Espírito Santo.
No final de 1591 é chamado mais uma vez à Bahia, para opinar sobre questões da Companhia. De lá, volta a Reritiba e, dois anos depois, é nomeado superior do colégio da vila de Vitória e das quatro aldeias de catequese a ele subordinadas. Só em 1595 consegue dispensa de suas tarefas e retorna a Reritiba. Está enfraquecido e doente e, pela primeira vez, permite que o carreguem numa rede. Mas ainda uma vez se recupera, chega a voltar ao cargo de superior de Vitória.
Em 1497, está de novo em Reritiba quando, no mês de junho, seu estado de agrava. No dia 9 pede a extrema-unção. Pesa sobre a aldeia de Reritiba a dor de perder o amigo, que morre nesse mesmo dia, com 63 anos de idade e 44 anos de serviços prestados ao Brasil. A dor de Reritiba espalha-se por toda a colônia. Mais de 3 mil índios acompanharam o enterro de Anchieta pelos 90 quilômetros que separavam Reritiba de Vitória. O longo cortejo crescia a cada passo. Todos choravam a morte de um homem que só teve uma ambição na vida: a cristianização do Brasil.
Em 22 de junho de 1980, o Papa João Paulo II beatificou José de Anchieta,em mais um passo no longo e complexo ritual de canonização.
Anos após sua morte, os restos mortais de Anchieta foram levados para a igreja de Santiago, em julho de 1609, e dois anos depois parte dos despojos retornou ao País, para a Bahia. Entre os pertences dos jesuítas enviados a Lisboa em 12 de abril de 1760, consta um cofre de jacarandá, contendo as relíquias de Anchieta: quatro ossos de duas canelas e duas túnicas.
Segundo Antônio Henriques Leal (em Apontamentos para a história dos jesuítas no Brasil extraídos dos cronistas da Companhia de Jesus, de 1874), citando o padre Simão de Vasconcelos, depois de sua morte "começou o evangélico Anchieta a obrar muitos milagres em todas as capitanias do Brasil'.

adorno ubatuba

A importância do nome das ruas de Ubatuba

No terceiro centenário de Ubatuba, em 28 de outubro de 1.937, o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo organizou e sugeriu um grande evento para a nossa cidade, com certeza, o maior já ocorrido na historia de Ubatuba. Dentre as sugestões, várias ruas do centro da cidade receberiam nomes de pessoas ilustres ligadas direta ou indiretamente a nossa história. Vamos continuar informando nosso leitor da importância e significado do nome de cada rua. O texto a seguir é copia fiel da publicação do Instituto Histórico de 1.937.Rua José AdornoProvindo de nobre estirpe de Genova, o denominador, hoje de uma rua de Ubatuba, foi dos mais profícuos colonizadores do litoral que formou outrora a capitania de São Vicente. Por justes títulos era, sem duvida, merecedor da homenagem que a Câmara Municipal, em nome do povo e por iniciativa do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo resolveu conferir-lhe, incumbindo, outrossim ao universitário Constantino Campos Fraga de recordar aos ubatubanos de hoje o que fora a sua ação nestas paragens. De como o acadêmico deu contas do encargo, veremos a seguir: “Senhores. Dos primeiros tempos de nossa história, das heróicas lutas contra os indígenas, dos grandes homens que ainda hoje nos enchem de orgulho muito justificado, destaca-se o nome glorioso de José Adorno. Nobre genovez, não exitou em abandonar a doce calma da vida européa pelas arriscadas aventuras do Novo Mundo. Foi dos primeiros e mais ardorosos colonizadores da capitania de São Vicente, desta predestinada São Vicente que ele tanto engrandeceu. Casado com Dª Cata-rina Monteiro, recebeu de Martina Affonso uma das maiores sesmarias por ele concedidas. Mas, bem merecidas eram essas extensas terras, porque nelas o espírito organizador de Adorno faria em breve surgir, como numa visão encantada, no ambiente agreste do continente inculto, a grande onda verde dos canaviais curvando as folhas á briza acariciante, enquanto o velho engenho de São João esmagava, chiando, os adocicados caules cheirosos. E não era sonho! José Adorno iniciou no litoral paulista a cultura da cana de açúcar, enriquecendo, assim, desde logo, a abençoada terra de São Vicente.Mas, bem incerto era, nesse tempo, o futuro da nascente civilização. As hordas indígenas ameaçavam a todo momento destruir, arrazar para sempre, as populações litorâneas. E nessas horas criticas para nossa terra, em que perigava o futuro de uma pátria em ereção, homens heróicos, desprezando a vida, lutavam destemerosamente. Entre eles achava-se José Adorno, defendendo o litoral, não só contra os índios, mas, principalmente, contra a sanha rapace dos piratas franceses, batavos e anglo-saxonios.Sua alma nobre e generosa sempre o chamava para onde havia o perigo, solidário com os menos fortes. Nas horas mais angustiosas de nossa história, quando a morte espreitava o colono desprotegido, sempre vêmo-lo surgir como que por encanto, sem temor arriscando a vida pelos companheiros. Grande amigo dos jesuítas, auxiliava-os em tudo.Quanto, em 1565, os tamoios aliados aos franceses mais do que nunca ameaçavam a capitania, ao lado de Anchieta, conduzindo as pirogas até Iperoig, irmanando-se á sorte do místico jesuíta, aparece a figura impávida de José Adorno. Assim, em 1583, quando Eduardo Fenton atrevidamente entra na barra de Santos, com intuitos de milharfre, o homem que se arrisca chegar ao pirata, indo até bordo, é o másculo José Adorno! Sua importância entre os colonos, merecidamente, aumentava dia a dia. Riquíssimo, com sua mulher e a quem dedicava extraordinário carinho, fundou a ermida de Nossa Senhora da Graça, ao pé de montanha, em Santos, doando-a, mais tarde aos monges carmelitanos. Na ilha de Santo Amaro, do outro lado do mar, erigiu mais uma capela, esta sob a invocação desse santo, transmitindo-a, posteriormente, aos próprios filhos. Si proveitosa para a capitania, longuíssima foi a sua vida, pois morreu José Adorno com mais de 100 anos, tendo a satisfação imensa de ver a sua grande obra coroada do mais feliz êxito. A civilização, pela qual ele lutára, a qual dedicára o melhor dos seus esforços e consagrára a própria vida, é isso que hoje vemos - a brilhante civilização paulista. É a civilização que hoje, num justo movimento de gratidão, faz refulgir em Ubatuba o glorioso nome de José Adorno”.

doação de orgãos

QUANDO MORRER QUERO QUE MEUS OLHOS SEJAM DOADOS
PARA O FUTURO MARIDO DA MINHA ESPOSA,
ASSIM ELE A OLHARÁ COM MEUS OLHOS.
QUANDO MORRER QUERO QUE MEU CORAÇÃO SEJA DOADO
PARA MEU INIMIGO,
ASSIM ELE SABERÁ COMO SOFRE UM CORAÇÃO DE EX-AMIGO.
QUANDO MORRER QUERO QUE MEUS PULMÕES SEJAM DOADOS,
PARA MEUS PARENTES,
ASSIM ELES SABERÃO COMO ME SENTIA SUFOCADO.
QUANDO MORRER QUERO QUE MINHAS DIVIDAS SEJAM PERDOADAS,
ASSIM TODOS LEMBRARÃO DE COISAS BOAS DE MIM...

31 de mar. de 2008

como montar lan house II

Montando uma LAN HOUSE
vamos começar a montar nossa lan house / internet cafee. Precisaremos de:
1. Servidor - recomendo no mínimo uma máquina com processador de 500 Mhz, 128 MB memória RAM e 2 placas de rede (diferentes)
2. HUBs ou Switches - que atendam a necessidade de quantas portas e a velocidade para funcionar a rede. Isso varia de acordo com a finalidade da mesma, somente internet, aplicativos, jogos etc.
3. Cabeamento - pelo custo benefício, para uma lan house, o ideal é a uso de Cabeamento UTP.
4. Estações de trabalho - máquinas que comportem os aplicativos que serão usados, por ex: uma máquina celeron 333 mhz com 64 MB de ram suporta navegação na internet tranqüilamente, porém se formos promover jogos com batalha on-line essas estações não serão mais adequadas.
5. Conexão com Internet - dependendo da banda utilizada vemos necessidade de uma conexão rápida com a internet, o meio independe, pode ser Rádio, ADSL, Cabo, Satélite etc.
Sistema Operacional
Podemos montar a Lan house de diversas formas, utilizando-se de diversos sistemas operacionais. Vou demonstrar nessa e em algumas colunas seguintes como montar a LAN usando um servidor Win2k server e estações Win2kpro e Win98/me.
Para as estações, podemos optar entre usar o Windows 2000 professional para uma maior segurança ou usar o Windows 98/Me para um desempenho maior para jogos, como vejo em muitas Lan Houses a febre de competições de Counter Strike e outros.
A- MONTANDO O SERVIDOR
O servidor de um Lan house, em geral, é um servidor fácil de configurar, suas funções básicas serão:
Distribuição de IpsDistribuição de InternetControlador de domínio para aplicações de PolicyContador de tempo de acesso - uso de software externo
A1 - IP da rede e da internetA primeira coisa a fazer é definir qual placa de rede vai para o HUB e qual vai para a Internet.Na placa de Internet plugamos o Modem e geralmente não precisamos alterar nada, pois por default a placa já vem preparada para buscar automaticamente o IP. Se necessário instale os softwares para discagem e validação de nome e usuário como no Speedy.
Na segunda placa, definiremos o IP fixo de 172.0.0.1 com máscara 255.255.0.0. Botão Direito em Meus Locais de Rede / Propriedades. Aponte para a conexão com a rede Local. Botão direito em propriedades novamente. Em Protocolo TCP/IP definir os Ips. Veja a figura Abaixo:
A2 - distribuindo IpsVamos até o painel de controle, adicionar ou remover programas/ componentes do windows e marcamos o campo do Networking Services, que instalará entre outros softwares o DHCP.
Iniciar / Programas / Administrative Tools / DHCP
Criaremos um novo escopo: clicar com o botão direito sobre o nome do servidor e escolhemos NOVO ESCOPO; A seguir informamos o nome do escopo. Na próxima tela vamos escolher a faixa de Ips que iremos distribuir, veja a figura abaixo:
Por exemplo, definiremos a faixa de Ips de 172.0.0.2 até 172.0.0.48 com máscara 255.255.0.0 .
Na próxima tela, vamos escolher a faixa de Ips a serem excluídas da distribuição, caso já esteja em uso em algum outro servidor. Em seguida definiremos o Tempo de Duração da liberação de Ips e finalmente podemos concluir.
Agora ativamos o escopo com clique em cima do nome do servidor e ACTIVATE.

como montar uma lan house

site www.ig.com.br
Como abrir uma Lan House
Por: Marcela Tavares
As Lan Houses surgiram no Brasil em 1998, inspiradas nas lojas que se multiplicavam na Coréia onde amigos alugam computadores para jogar contra os outros. A idéia pipocou pelo mundo e chegou rapidamente ao Brasil, que já tem 4 mil lojas deste tipo. Este é um bom campo para ser explorado.
"A vantagem de jogar na Lan House, em vez de ficar em casa, é ter seus próprios amigos como oponentes e não o computador, o que torna o jogo mais divertido", explica Ioram Cejkinsky, consultor da Lan Housing, empresa que presta consultoria para a abertura desse tipo de negócio.
Segundo Cejkinsky, o número de Lan Houses no Brasil ainda é muito pequeno. O mercado não está saturado, mas existem áreas que não comportam mais novas lojas. O consultor conta o caso do bairro Moema, em São Paulo, onde já estão instaladas várias lojas. Vale a pena pesquisar outros lugares.
Investimento
O investimento inicial é alto porque o negócio exige computadores de última geração e uma grande variedade de softwares. "Para abrir uma Lan House com 16 computadores e dois servidores, que é o número mínimo sugerido de máquinas que uma loja deve ter, é necessário um investimento inicial de R$ 70 mil", diz Cejkinsky.
O retorno do investimento pode chegar de 8 a 18 meses. Os custos para se manter uma Lan são altos, mas a rentabilidade é de 8% a 12%, segundo o consultor da Lan Housing.
O consultor calcula que, por máquina, se gasta R$ 800,00 em licença de jogos e outros softwares. A maior parte dos usuários joga Counter Strike. "Para começar o negócio você pode colocar este e mais outros dois jogos. Com o passar do tempo, vá diversificando os games", sugere o consultor. Dentre os games mais populares nas Lan Houses estão "Battlefield", "Warcraft 3" e "Made for Speed".
É preciso ser muito criterioso na hora de escolher os computadores, pois se eles não forem robustos o suficiente para rodar os jogos, você vai perder clientes. As peças, assim como os jogos, devem ser originais.
Você deve ter em mãos as notas fiscais de todos os computadores e games. "Uma Lan House deve ter um bom seguro e as companhias só entregam apólices se você apresentar a nota fiscal de todos os equipamentos e softwares", explica o consultor.
Investir em segurança é importante para tranqüilizar você e os pais dos adolescentes que freqüentam a Lan. "Infelizmente tem gente que olha para o negócio com más intenções, então instalamos câmeras que monitoram a loja, luzes fortes na calçada e, durante a madrugada, colocamos um segurança na porta. Também prendemos as máquinas na mesa com um cadeado", conta Matteo Parente, que tem com o seu irmão Adolfo uma franquia da Monkey.
Burocracia
A empresa a ser aberta para permitir o funcionamento de uma Lan House deve ser a de prestação de serviço de locação de produtos de informática no próprio local. "Também é necessária uma licença para venda de bebidas não alcoólicas, lanches e produtos de software e hardware, pois eles trazem uma renda extra significativa para o negócio", explica Lino Pereira, diretor geral da rede de Lan Houses Monkey, a primeira no Brasil.
Perfil do empresário
Quem quiser abrir uma Lan House tem que gostar de se relacionar com o público. "Os clientes deste tipo de loja são variados, de adolescentes agitados a adultos que querem navegar, mas não sabem mexer bem com Internet. O empresário tem que ter habilidade para se comunicar com todos eles", disse Pereira.
Você pode não conhecer bem computadores antes de montar o negócio, mas é importante ter uma boa noção de Internet e dos programas quando a sua Lan House estiver funcionando. Desta forma você economiza em número de funcionários e fica mais fácil entender as necessidades de seus clientes.
Finalmente, um bom espírito de liderança faz que os seus funcionários estejam sempre aptos a realizar suas tarefas e atender bem os jogadores.
Horários e funcionários
As Lans funcionam praticamente 24 horas, pois um dos grandes atrativos para os jogadores é o "corujão", um pacote de horas que vai da meia noite até as seis da manhã com tarifa única.
"Aqui funcionamos 21 horas, das 9h às 6h. Essas três horas, nós usamos para limpar a loja, repor materiais ou fazer algum tipo de manutenção nas máquinas", explica Matteo Parente, franqueado da Monkey.
Por conta do horário, você precisa ter no mínimo três funcionários, que devem saber brincar com todos os jogos e fazer operações básicas na Internet para responder as dúvidas dos clientes.
Rendas extras
O principal atrativo são os computadores, mas vendas e atividades adicionais fazem diferença na hora de alcançar lucros. É essencial oferecer aos seus clientes lanches rápidos e bebidas, já que os clientes ficam na loja por muito tempo. "As vendas de refrigerantes e lanches são parte considerável dos lucros de uma Lan", disse Cejkinsky.
"Em nossas lojas, oferecemos apenas produtos saudáveis e nada de bebidas alcoólicas. Os lanches são prontos para que não se tenha trabalho montando sanduíche", explica Lino Pereira, da Monkey.
Vender periféricos como mouse, fones de ouvido ou games é também uma boa idéia. "Muita gente chega aqui, gosta do mouse e pergunta se não tem pra vender um", conta Adolfo Parente. "Em muitas de nossas lojas os clientes pedem 'uma máquina igual a da loja', então incentivamos nossos franqueados a oferecer periféricos', diz Lino.
O horário da manhã é o menos concorrido nas Lan Houses, então você pode alugar toda a loja para reuniões de empresas ou aniversários. "Já alugamos a Monkey para treinamentos da Natura e da HP", conta Lino Pereira.
Assim como a Monkey percebeu essa oportunidade, fique de olho no seu público para descobrir o que mais você pode vender ou como atrair clientes. "Percebi que muitos dos meninos que vinham aqui jogar traziam cards de RPG, então comecei a vender na Lan House e agora todos os domingos eles vêm jogar", conta Matteo. Fique atento aos gostos de seus clientes, cuide das máquinas e do atendimento e bons lucros!

27 de mar. de 2008

Mach 5

Shopping de SP expõe réplica do Mach 5
Em parceria com a Warner Bros., evento acontece no SP Market nos dias 29 e 30 março.Espaço contará ainda com a exposição de mais de 15 mil veículos em miniatura.
Do G1, em São Paulo
Divulgação
Speed Racer é o possante dirigido no filme que estréia no Brasil em maio. (Foto: Divulgação)
O Shopping SP Market, em São Paulo, em parceria com a Warner Bros. Picture, expõe neste sábado (29) e domingo (30) uma réplica do Mach 5, o carro pilotado por Speed Racer no filme de mesmo nome previsto para estrear nos cinemas brasileiros no dia 9 de maio. Baseado na série de anime criada nos anos 60 por Tatsuo Yoshida, a trama mostra a história do um jovem piloto, filho de um projetista de carros de corrida. A bordo da possante máquina, ele se torna um dos melhores pilotos de provas do mundo. Com mais de 5m de comprimento, quase 2m de largura e 1,12m de altura, o protótipo de 250 kg chegou desmontado ao Brasil, onde ganhou rodas, pneus, retrovisores, barbatanas e volante.


Divulgação
Foto do último encontro de colecionadores de carros em miniatura. (Foto: Divulgação)
Carros em miniatura
No mesmo final de semana, o shopping recebe o “11º Encontro Ri Happy de Colecionadores Hot Wheels”, que contará com mais de 15 mil veículos em miniatura de 25 diferentes expositores. Organizada pelo Clube Paulista de Colecionadores de Veículos em Miniatura, esta edição contará ainda com concurso de melhor exposição, campeonato de customização e corrida de miniaturas. Haverá também venda dos produtos expostos e gincanas com os participantes. Os dois eventos acontecem na Praça de Interligação do shopping das 10h às 22h. A entrada é franca.

GARRAFAS PET GIGANTE NO TIETÊ

Garrafas pet gigantes no Tietê poderão ser visitadas de barco
Instalação urbana 'Pets' envolve 20 esculturas às margens do rio.Obra integra mostra que também expõe vídeo de grafiteiro nos esgotos da capital.

Silvia Ribeiro Do G1, em São Paulo entre em contato

Assim como o lixo lançado ao Rio Tietê, garrafas pet gigantes invadirão a partir da noite de quarta-feira (26) as margens do rio entre as pontes do Limão e da Casa Verde. Muito além das galerias de arte, a instalação “Pets”, do artista plástico paulistano Eduardo Srur, atingirá mais de um milhão de pessoas por dia.As esculturas provocativas poderão ser vistas tanto por motoristas na Marginal Tietê, parados em congestionamentos, quanto de “dentro do próprio rio”. Um barco da organização não-governamental Navega SP levará os visitantes, a partir da próxima segunda-feira (31), a um passeio gratuito de uma hora. Estima-se que oito mil crianças de escolas estaduais conheçam a obra.

Um barco da ONG Navega SP levará os visitantes, a partir da próxima segunda (31), a um passeio gratuito de uma hora. Durante a noite, garrafas apresentam iluminação especial, clique para ver imagem (Foto: Patrícia Santos/AE)

Dada a escala gigante, as vinte garrafas feitas de vinil especial, de 10 metros de comprimento por três metros de diâmetro, podem ser vistas até de helicópteros e aviões. Após a exposição, do material serão feitas mochilas a serem doadas a crianças.

Suco gástrico
“Um dos objetivos é causar impacto e estranhamento em um número imenso de pessoas, para ver se isso dá algum retorno em termos de reflexão. O rio se tornou um cartão postal invertido da cidade”, diz o autor, que já espalhou caiaques no Rio Pinheiros em outra intervenção urbana.

Desta vez, sua obra integra a mostra “Quase Líquido”, com trabalhos de 14 artistas, em cartaz a partir de quinta-feira (27) até o final de maio no Itaú Cultural, na Avenida Paulista. A exposição discute a contradição entre a modernidade e os problemas de grandes cidades, como São Paulo. Na linha de “Pets”, o grafiteiro Zezão também enfocou o Tietê em seu trabalho. O vídeo “Suco Gástrico” registra a experiência do artista ao criar grafites nos esgotos e córregos da capital .

Rio invisível
O criador de “Pets” diz que pretende chamar a atenção para o poluído Tietê que, na sua avaliação, foi vital para a construção da cidade e acabou esquecido pela população. “Parece que o rio é invisível. As esculturas gigantes são uma tentativa de fazer essa reativação visual, que o público volte a enxergar.” À noite, as garrafas serão iluminadas. Como não havia rede elétrica no local, foram instalados postes e cabos subterrâneos na margem do rio. As luzes também provocam reflexão. “Quando escurece, o lixo some da nossa vista, mas continua lá. Com a iluminação, à noite, as garrafas não serão esquecidas.”
PETS (visitas de barco à obra) Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, e aos domingos, às 14h (público em geral)Às quartas-feiras, às 10h e 14h (escolas – visita quinzenal)Agendamento com a ONG Navega SP - Tel. (11) 5094-4480 Grupos de 20 a 160 pessoas Visita gratuita

GUARULHOS

Guarulhos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A MELHOR DE TODAS...

Município de Guarulhos

Fundação
8 de dezembro de 1550
Gentílico guarulhense
Lema
Prefeito(a) elói pietá (pt)
Localização
23° 27' 46" S 46° 31' 58" O23° 27' 46" S 46° 31' 58" O
Estado São Paulo
Mesorregião Metropolitana de São Paulo
Microrregião Guarulhos
Região metropolitana São Paulo
Municípios limítrofes
Mairiporã, Nazaré Paulista (N), Santa Isabel (NE), Arujá, Itaquaquecetuba (L), São Paulo (S e O)
Distância até a capital 17
quilômetros
Características geográficas
Área
318,014 km²
População
1.283.253 hab. () - est. 2006
Densidade
4.035,2 hab./km²
Altitude
759 metros
Clima
subtropical Cfa
Fuso horário
UTC-3
Indicadores
IDH
0,798 médio PNUD/2000
PIB
R$ 21.615.314.549,00 IBGE/2005
PIB per capita
R$ 25.574,48 IBGE/2005
Guarulhos é um município brasileiro do estado de São Paulo, localizado na região metropolitana da capital (Grande São Paulo). É o segundo maior município paulista em população.
Índice[
esconder]
1 Introdução
1.1 Origem do nome
2 História
2.1 Relevo
2.2 Altitudes
2.3 Clima
2.4 Vegetação
2.5 Cultura
3 Geografia
3.1 Rodovias
3.2 Principais avenidas
3.3 Demografia
3.4 Etnias
4 Comércio
5 Parques e praças
6 Educação
6.1 Ensino superior
7 Comunicação
7.1 Telefonia fixa e móvel
8 Ver também
9 Ligações externas
//

Introdução
Teve sua origem em
8 de dezembro de 1560, como um elemento de defesa por se temer um ataque Tamoio ao povoado de São Paulo.
Dessa forma por fazer divisa com a capital paulista, tendo como limites os rios
Tietê a leste e Cabuçu ao norte, era um ponto estratégico. Na mesma época que se fundava Guarulhos, nascia também a vila São Miguel,com o mesmo propósito, vila esta conhecida hoje como Bairro São Miguel Paulista.
Foi elevada a categoria de município em
1880, quando se emancipou de São Paulo, com o nome de Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos, e adotou o nome atual pela Lei nº 1.021, de 6 de novembro de 1906.

Origem do nome
Segundo alguns o nome da cidade decorre dos
indígenas que habitavam a região. O aldeamento dos índios Guaru da tribo dos Guaianases, integrantes da nação Tupi. Guaru significa "índio barrigudo" ou "Peixe Barrigudo", porém recentes estudos indicam que os índios que habitavam a região eram na verdade "Maromomis" do tronco linguístico "Gê".
História
Com a denominação de
Nossa Senhora da Conceição é fundado em 8 de dezembro de 1560 o aldeamento dos índios Guarus da tribo dos Guaianases, integrantes da nação Tupi, pelo Padre Jesuítas Manuel de Paiva.
Seu crescimento econômico deu-se inicialmente em função da mineração de ouro. As minas foram descobertas em
1590 por Afonso Sardinha, localizada na atual região do Bairro dos Lavras, cujas antigas denominações eram Serra de Jaguamimbaba, Mantiqueira e Lavras-Velhas-do-Geraldo.
Podemos nos basear pelo seguinte texto: - Por volta de
1750, existiam mineiros extraindo ouro nas "Lavras Velhas do Geraldo". É possível que este tenha sido o período de maior atividade, tendo-se esgotado com ela as referidas lavras (...). Aquelas "Lavras Velhas do Geraldo", hoje podem ser vistas na margem direita da estrada que se dirige de Cumbica para Nazaré. “A parte mais lavrada do terreno acha-se no ângulo formado pela estrada que ali se bifurca, um rumo em direção a Nazaré, e outro para Bom Sucesso”. (Ferreira, 1958)
Houve pelo menos seis lavras em território guarulhense que se localizam em pontos diferentes de uma vasta área, compreendendo algumas dezenas de quilômetros quadrados, onde se acham os bairros de Lavras, Catas Velhas, Monjolo de Ferro (esta deve ter sido a chamada 'Lavras Velhas do Geraldo'), Campo dos Ouros, Bananal e Tanque Grande (Noronha & Romão,
1980).
Entre os séculos
XVII e XVIII notamos momentos de grande interesse por Guarulhos, haja vista a quantidade de número de ordens estabelecendo as sesmarias (responsáveis pela ocupação e assentamentos na época do Brasil Colônia) expedidas para a região.
Os sesmeiros se dedicaram à
agricultura e à mineração e, como atividade de apoio, criavam gado vacum e cavalar. Ressaltamos que os engenhos de açúcar que se iniciaram nos anos seiscentistas estenderam-se até o início do século XX, com a produção de álcool e aguardente. A agricultura da região possivelmente sofreu com o clima úmido e frio que acarretou ferrugem ao trigo, mosaico à cana e curuquerê ao algodão.
Segundo o tombamento das propriedades rurais da Capitania de São Paulo de 1817, registraram-se 183
escravos na freguesia da Conceição dos Guarulhos, pertencentes a 28 lavradores das seguintes áreas: Bom Jesus, Bom Sucesso, Guavirotuba, Itaverava, Lavras, Pirucaia, São Gonçalo, São Miguel (Pimentas) e Varados.
Em
2 de outubro de 1845, chega a Conceição dos Guarulhos, memorando expedido pelo Palácio do Governo ordenando o cumprimento da circular de 2 de outubro de 1845, que estipulava o contrato de locação dos serviços prestados pelos índios.
O trabalho escravo negro (de origem sudanesa, denominados Gegês) foi utilizado em larga escala. Com o advento da paralisação da mineração do ouro, muitos negros acompanharam seus senhores na debanda que marcou a decadência do povoado - fim do
ciclo do ouro.
Em
3 de fevereiro de 1883 chegou via correio um quilo de sementes de trigo arroz destinadas aos lavradores de Guarulhos, oriundas da Província.
Após a
Lei Áurea (1888) escasseou-se a mão-de-obra e tornou-se mais difícil o processo de retalhamento das antigas sesmarias que, apesar das dificuldades, se manteve ininterrupto surgindo os "cercamentos" como linha divisória.
A emancipação de Guarulhos como município separado de São Paulo ocorreu em
24 de março de 1880, quando foi assinada a lei provincial nº 34.
Em
30 de maio de 1901 foi publicada a súmula da produção do Município, onde encontramos registrado a produção de aguardente (trinta engenhos), de arroz (doze propriedades), de café (quatro propriedades), de feijão (duzentas propriedades), de milho (duzentas propriedades), de tabaco (uma propriedade), de carvão (dez propriedades), de vinho (duas propriedades), além da criação de gado: cavalar (trezentas cabeças), caprinos (vinte cabeças), suínos (cem cabeças), bovinos (trezentas cabeças) e cinco produtores na área de apicultura.
No final do
século XIX, discutiu-se na Câmara Municipal a necessidade da região ser servida pela estrada de ferro. A justificativa recaia às riquezas dos recursos naturais da região, mais especificamente à produção de madeira e pedra, além da produção de tijolos, dado o grande número de olarias em funcionamento, sendo que toda a produção estava direcionada às crescentes edificações da capital, justificando então a implantação do ramal ferroviário que se efetivou somente em 1915, com a inauguração do Ramal Guapyra - Guarulhos, o trem da Cantareira.
Foram cinco as estações em território guarulhense: Vila Galvão, Torres Tibaji, Gopoúva, Vila Augusta e Guarulhos, além do prolongamento até à Base Aérea em Cumbica.
O início do
século XX foi marcado pela chegada: da Estrada de Ferro, da energia elétrica (Light & Power), dos pedidos para instalação da rede telefônica, licenças para implantação de indústrias de atividades comerciais e dos serviços de transporte de passageiros.
Na
anos 30 foram marcados pelos atos de Intervenção Federal, Constituição da Junta Governativa de Guarulhos e pelo Movimento Constitucionalista. (Reflexos da Revolução de 30 - fim da República).
Em
1940 foi inaugurada a Biblioteca Pública Municipal em 1941 o primeiro Centro de Saúde da cidade e dez anos após inaugurou-se a Santa Casa de Misericórdia de Guarulhos. E nessa década chegaram ao Município indústrias do setor elétrico, metalúrgico, plástico, alimentício, borracha, calçados, peças para automóveis, relógios e couros.
Em
1958 foi constituída pela associação de rotarianos da cidade.
Em
1963 foi fundada a Associação Comercial e Industrial de Guarulhos, hoje, Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos.

Relevo
O relevo guarulhense encontra-se sob o domínio do Planalto Atlântico, onde podemos verificar os seguintes tipos de relevo: várzeas, planícies aluviais, colinas, morros e serras. A Serra da Cantareira estende-se ao longo dos limites com
Mairiporã, Nazaré Paulista e Santa Isabel, com nomes locais de Serra da Pirucaia, do Bananal, de Itaberaba ou Gil.

O mirante do bairro Parque Continental é um dos pontos mais altos de Guarulhos.

Altitudes
Altitude máxima : 1.438 metros - Pico do Gil (Serra de Itaberaba)
Altitude média : 759 metros
Altitude mínima : 660 metros que fica localizada na Foz do Ribeirão Jaguarí, com o Rio Jaguarí nas divisas de Guarulhos, Santa Isabel e Arujá.
Altitude da sede: 773,14 metros
Marco zero : Praça Teresa Cristina

Clima
O município de Guarulhos apresenta um
clima subtropical úmido, com temperatura média anual de entre 17º e 21º graus centígrados, geada em alguns lugares no inverno, umidade relativa do ar média anual de 81,1, precipitação pluviométrica anual média de 1470 mm e ventos dominantes SE - NO - E - O. (dados cedidos pelo Ministério da Aeronáutica - Divisão de Meteorologia).

Vegetação
Por sua condição geográfica e climática, Guarulhos apresentava uma cobertura vegetal primitiva nativa representada pela
Mata Atlântica, também denominada Floresta Cantareira e, pela Mata Planaltina ou de Transição. Com a expansão populacional e industrial essa cobertura sofreu grande desgaste.

Cultura
A cidade conta com teatros como o Adamastor Centro, Adamastor Pimentas e o Nelson Rodrigues, além de anfiteatros e museus. Além de contar com 21 salas de cinema localizados nos Shoppings Internacional (15 salas) e Bonsucesso (6 salas).
A maior revelação da música de Guarulhos até os dias de hoje é o grupo de rock
Mamonas Assassinas. E a cidade conta ainda com orquestras como Orquestra Sinfonica Jovem Municipal e Orquestra de Câmara de Guarulhos.

Rodovias
Rodovia Presidente Dutra (BR-116)
Rodovia Fernão Dias (BR-381)
Rodovia Ayrton Senna (SP-70)
Rodovia Helio Smidt (SP-19/BR-610)
Rodovia Juvenal Ponciano de Camargo "Estrada Guarulhos-Nazaré" (SP-36)

Principais avenidas
Av. Guarulhos que liga o Centro a divisa de
São Paulo (Penha)
Av. Dr. Timóteo Penteado que liga o Centro até o bairro de Vila Galvão indo até a divisa de São Paulo (Vila Nilo) e Rodovia Fernão Dias.
Av. Tiradentes que liga o Centro até a Av. Octávio Braga de Mesquita no bairro de Vila Barros.
Av. Brigadeiro Faria Lima que liga o bairro do Bom Clima ao bairro Cocaia.
Estr. Presidente
Juscelino Kubistchek de Oliveira que liga os bairros de Bonsucesso e Pimentas indo até a divisa de São Paulo (Jardim Helena).
Av. Papa João Paulo I que liga o bairro de Cumbica à Bonsucesso indo até a divisa com
Arujá.
Av. Santos Dumont que liga o bairro de Cumbica até a divisa com
São Paulo (Ermelino Matarazzo).
Av. Monteiro Lobato liga o bairro de
Cumbica até o Centro.
Av. Emilio Ribas liga o Centro à Vila Galvão.
Av. Salgado Filho que liga o Centro à Vila Rio de Janeiro
Av. Octávio Braga de Mesquita que liga o bairro do Macedo até o bairro do Taboão.
Av. Jamil João Zarif que liga o bairro do Taboão até o Conj. Haroldo Veloso.
Marginal Baquirivu que liga a Av.
Monteiro Lobato (CECAP) à Av. Jamil João Zarif (Taboão)
Anel Viário que liga Vila Galvão até o Parque CECAP, engloba a Av. Pres. Humberto de Alencar Castelo Branco e parte da Av. Guarulhos. Esta via foi construída por onde passava a
E.F. Sorocabana (Ramal Guarulhos) conhecida como "Trenzinho da Cantareira".
Estrada do Cabuçu que liga Vila Galvão ao o bairro do
Cabuçu, e adiante ao bairro do Taboão onde recebe outras denominações: Av. Pedro de Sousa Lopes, Estrada David Correa, Av. Palmira Rossi, Estrada do Recreio, Estrada Ana Diniz.
Estrada do Tanque Grande liga o bairro do Jardim São João até a divisa com Mairiporã. Recebe a denominação de Estrada do Saboó.
Av. Silvestre Pires de Freitas(eu moro nessa avenida) liga o bairro do Taboão até o bairro do Cabuçu. Esta via continua a partir da Estrada do Recreio com a denominação de Estrada dos Veigas até a divisa com o município de Mairiporã.
Estrada do Itaim que liga o distrito de
Pimentas até a cidade de São Paulo no distrito de Jardim Helena.

Demografia
População por distritos (não se possuí os dados do bairro Jardim Leda, no qual são localizadas as escolas E.E.P.G. Clarice Lispector e a E.E.P.S.G. Ennio Chiesa usadas como ponto de referência).
Pimentas: 133.611
Cumbica: 88.384
Bonsucesso: 68.762
Vila Carmela: (sem número específico)
Taboão: 66.037 (eu moro nesse bairro)
São João: 64.734
Cabuçu: 59.675
Jardim Presidente Dutra: 46.193
Picanço: 43.715
Vila Rio de Janeiro: 35.944
Morros: 33.239
Vila Galvão: 29.286
Gopoúva: 27.377
Cocaia: 23.791
Bananal: 23.383
Vila Barros: 22.934
Itaim: 22.513
Vila Augusta: 21.266
Torres Tibagi: 20.581
Bela Vista: 20.473
Itapegica: 19.903
Ponte Grande: 18.844
Macedo: 18.369
Jardim Vila Galvão: 17.343
Centro: 17.320
Vila Fátima: 16.472
Parque Cecap: 13.750
Paraventi: 12.420
Bom Clima: 12.331
Fortaleza: 9.295
Lavras: 8.881
Invernada: 8.594
Monte Carmelo: 7.577
Água Chata: 6.852
Mato das Cobras: 6.636
Tranqüilidade: 6.590
Maia: 5.801
Sadokim: 3.829
Aracília: 2.649
Várzea do Palácio: 2.158
São Roque: 1.600
Água Azul: 1.589
Aeroporto: 1.137
Morro Grande: 341
Capelinha: 185
Tanque Grande: 168
Cabuçu de Cima: 92
Porto da Igreja: 91
Fonte: IBGE - Censo 2000
População Total: 1.272.717
Urbana: 1.049.668
Rural: 23.049
Homens: 527.487
Mulheres: 545.230
Densidade Demográfica (hab./km²): 10057,48
Mortalidade Infantil até 1 ano (por mil) 12,46
Expectativa de vida (anos): 73,2
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,88
Taxa de Alfabetização: 98,70%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,823
IDH-M Renda: 0,748
IDH-M Longevidade: 42854
IDH-M Educação:8/8325
(Fonte:
IPEADATA)

Etnias
Cor/Raça
Porcentagem
Branca
70,6%
Negra
5,0%
Parda
21,9%
Amarela
1,7%
Indigena
0,8%
Fonte: Censo 2000 (creio que isso é mentira)

Comércio
Com um diversificado setor comercial a cidade apresenta quatro grandes centros de compras.
O
Shopping Internacional (o maior shopping da América Latina, com mais de 300 lojas e 15 salas de cinema) localizado próximo a Dutra;
O recente
Shopping Bonsucesso, localizado próximo a Dutra, contudo no extremo leste da cidade, com mais de 140 lojas se apresenta como sendo o segundo centro de compras da cidade;
Poli Shopping, com mais de 60 lojas está localizado na região central da cidade, onde dispõe da localização como diferencial perante os outros;
A cidade também conta com o chamado Aeroshopping, uma vez que o próprio aeroporto transformou-se em um grande centro de compras.
Contudo há diversos mini shoppings espalhados pelo Centro, pelo
Bairro do Cecap e Presidente Dutra. Na área de autoshoppings a cidade dispõe de um representante, o Autoshopping recém inaugurado na margem oposta da Dutra (quando comparado ao Internacional Shopping).

Parques e praças
Existe na cidade a reserva estadual da cantareira ou
Parque Estadual Cantareira (Núcleo Cabuçú) com 2.550 ha., a fazenda de Itaverava, algumas áreas localizadas na Tapera Grande, além de pequenos redutos de Mata existentes na cidade, Bosque Maia, Parque Fracalanza, Aeroporto Internacional, entre outros, preservados pela Legislação de Proteção Permanente.
O
Horto Florestal de Guarulhos é uma parte da área total que é classificada como Reserva Biológica, também considerado como área de preservação permanente, foi criado para atender as seguintes finalidades:
Multiplicação de espécies vegetais, arbustivas e de forração,
Preservação da Fauna e da Flora,
Implantação de Reserva Biológica, destinada à preservação dos recursos naturais, pesquisas e educação ambiental.
. parque chico mendes na região dos pimentas localizado na av jose miguel ackel

Educação

Ensino superior
A cidade de Guarulhos conta com universidades como a
Universidade Guarulhos (UnG; que originou-se dos Centros Integrados de Ensino Superior Farias Brito, fundado em 1970.), Unimesp (originária das Faculdades Integradas de Guarulhos, fundada em 1969.) e, a partir de 2007, o Campus de Filosofia e Ciências Humanas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a Faculdade de Tecnologia de Guarulhos FATEC. Além disso a cidade conta com as seguintes Instituições de Ensino Superior Faculdades Integradas Torricelli, Eniac, ESPA-Escola Superior Paulista de Administração (Faculdade de Negócios de Guarulhos) , Idepe, Facig e FaG - Faculdades de Guarulhos, além de contar com um unidade semi-presencial da Universidade Metodista de São Paulo (localizada nas dependências do Shopping Bonsucesso) e uma Unidade Descentralizada de Ensino do CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo). No CEFET de Guarulhos ministra-se cursos técnicos nas areas de informática e automação e com previsão de que no 2º semestre de 2008 se inicie o curso de nível superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Comunicação
Telefonia fixa e móvel
Em 1960 foi criada a
Companhia Telefônica de Guarulhos (CTG), numa tentativa de substituir os obsoletos 120 telefones manuais que eram operados pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB).
Em 1962 a CTG operava dois mil terminais telefônicos automáticos, com o prefixo 49. Quando da criação do sistema
Telebrás, em 1974 a Telesp adquiriu a CTG, então com sete mil terminais, com a condição de que todas as chamadas telefônicas entre os dois municípios fossem consideradas chamadas locais. Na ocasião o prefixo 49 foi alterado para 209 que em 2003 foi alterado novamente para 6409. O número de terminais aumentou para 20.000 em 1977.
Sob a administração da
Telesp e, posteriormente, da Telefônica, foram criados novos centros telefônicos, além do que já operava no centro da cidade: Ponte Grande, Picanço, Mesquita, Cumbica, Nazaré, Nova Bonsucesso, Parque Continental. Atualmente, mais de trezentos mil telefones servem Guarulhos.
( ESPERO QUE ISSO MATE A CURIOSIDADE SOBRE GUARULHOS )

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