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8 de abr. de 2008

santa catarina fieschi adorno

Santa Catarina de Gênova
No século XV, os partidos: guelfi e ghibellini eram os dominantes em Gênova, alternando-se no governo da cidade, por meio de lutas sangrentas. Mas quando Catarina Fieschi nasceu, no ano de 1447, as famílias da nobreza que pertenciam à essas facções políticas, já conviviam em paz, que era mantida pelos casamentos acordados entre si. Ela também teve de se submeter à essa situação, pois, seus pais: Tiago e Francisca, fidalgos do guelfi, a deram em casamento ao jovem Juliano, da aristocrata família Adorno, do ghibellini.A união foi chamada de bizarra. Juliano era muito rico, mas irresponsável, desregrado, jogador e de caráter duvidoso. Enquanto Catarina, com apenas dezesseis anos, era religiosa, sensível e muito caridosa, que ao invés de se casar desejava poder ter seguido a vida religiosa como sua irmã Limbânia o fizera.Ela viveu sob a influencia negativa do marido, divida entre as futilidades da corte e as obras de caridade. Um verdadeiro conflito entre os pecados e o remorso. Aos vinte e seis anos de idade, depois de visitar a irmã Limbânia no mosteiro, quando tudo lhe parecia perdido, sem solução e salvação, Catarina resolveu viver no seguimento de Jesus, para se dedicar aos pobres e aos doentes.Sua conversão foi tão sincera, radical e transparente que Juliano se converteu também. Colocando todo seu patrimônio à disposição dos necessitados e deixando os palácios suntuosos, os dois ingressaram na Ordem terceira dos franciscanos e foram morar no hospital de Pammatone. Nessa época, devido às freqüentes invasões de conquistadores, os soldados haviam trazido a sífilis e a peste, que se tornaram epidemias crônicas, atingindo toda a população, rica e pobre. Eles passaram a cuidar desses doentes.Catarina realizou o seu desejo de renovação espiritual praticando a caridade entre os mais contaminados e desenganados. Juliano depois de alguns anos morreu, em 1497. Ela continuou cada vez mais despojada de tudo, servindo à Deus na total entrega aos pobres mais doentes e abandonados.Ao seu redor se juntou um grupo de seguidores entre os quais o humanista genovês Heitor Vernazza. Ela à todos dizia: "Não se encontra caminho mais breve, nem melhor, nem mais seguro para a nossa salvação do que esta nupcial e doce veste da caridade". Enquanto isso a fama de sua santidade corria entre os fiéis.Catarina nessa íntima comunhão com Deus foi premiada com dons especiais da profecia, conselho e cura. Em 1507, com o físico enfraquecido e pelo constante contato com os mais contaminados, adoeceu e nunca mais se recuperou. Morreu no dia 15 de setembro de 1510.Logo o seu culto se propagou, sendo confirmado pelo Papa Clemente XII em 1737, quando canonizou Santa Catarina Fieschi Adorno, mais conhecida como Santa Catarina de Gênova. Ela é festejada pela diocese de Gênova no dia 12 de setembro. Sua memória litúrgica é celebrada no dia 22 de maio.

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