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Antônio Dias Adorno
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Antônio Dias Adorno foi um bandeirante e explorador português que efetuou diversas expedições pelo sertão, principalmente nas regiões da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
Era descendente de uma célebre família genovesa, cuja primeira participação na vida pública se deu em 1321, por Janfranco Adorno, eleito ancião, marcando o início das conquistas populares que fariam o declínio do sistema feudal em 1339, com o governo de Simão Bocanegra, que teria sido sucedido por Gabriel Adorno, primeiro doge da família, por Georgio Adorno, elevado ao trono ducal em 1413, e Antonio Adorno, posto no poder em 1528 pelos Dória.
O seu avô, Paulo Adorno, cristão-novo, veio com os irmãos para o Brasil em 1530, na expedição de Martim Afonso de Sousa, atendendo interesses do rei D. João III (1521-1557), já que dominavam a técnica da cultura e indústria de cana-de-açúcar. Fixaram-se na região de São Vicente e Santos.
Por ter cometido um assassinato em 1533, o avô fugiu para a Bahia e, após se unir a uma filha de Diogo Álvares (o Caramuru), teria filho do nesceu o sertanista Antônio Dias Adorno.
Em 1574, partindo de Salvador por mar, Adorno penetrou no Rio Caravelas e por terra chegou ao vale do Rio Mucuri, alcançando as terras do atual estado de Minas Gerais. Como a sua houve muitas outras entradas e explorações - as de André de Leão, Diogo Martins Cão, Marcos de Azevedo e seu filho, que devem ter atingido o extremo norte da atual Minas Gerais em busca da lendária lagoa de Vupabuçu, mas seus frutos não foram ouro e esmeraldas, mas sim índios para cativar.
Não deve ser confundido com o também bandeirante Antônio Dias de Oliveira cujas origens são paulistas.